Marina Monumental reúne esculturas a céu aberto em sua segunda edição

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Com curadoria de Marc Pottier, esculturas contemporâneas gigantescas ocupam a Marina da Glória até 17 de dezembro

Inaugurada no último domingo, a segunda edição do Marina Monumental reúne esculturas de 18 artistas selecionados, sob o tema Arte Móvel. A mostra, com curadoria de Marc Pottier e entrada gratuita, exibe os trabalhos ao ar livre em total integração com a paisagem carioca.

As obras ficarão expostas ao ar livre, em total integração com a natureza e o homem, sofrendo intervenções do vento, da luz, da chuva e do público, a partir de mecanismos cinéticos e ilusão de ótica, conferindo diferentes sentidos às obras. Entre os artistas participantes estão nomes como Amelia Toledo, Gustavo Prado, Marcelo Jacome, Oskar Metsavaht e Raul Mourão, sendo que 12 obras foram produzidas exclusivamente para este projeto. Haverá ainda exibição de filmes, em parceria com o Festival do Rio, incluindo o clássico O Circo de Calder (1961), de Alexander Calder.

“Nós queremos apresentar na Marina da Glória uma exposição lúdica e em movimento. A arte cinética é uma corrente das artes plásticas que explora efeitos visuais por meio de movimentos físicos, de ilusão de ótica ou por truques de posicionamento das peças. O movimento pode ser produzido pelo vento, o sol, um motor ou pelo próprio público, que vai interagir com as obras”, diz Marc Pottier.

Amelia Toledo – Bambui (foto: Mauricio Froldi)

Obras em destaque

Uma das grandes atrações promete ser a obra “Lamp Beside The Golden Door”, do artista Gustavo Prado, paulistano radicado em Nova York. A torre, com milhares de espelhos redondos, acaba de roubar a cena no festival de Coachella, na Califórnia. A versão brasileira, uma espécie de “irmã” da americana, é uma das obras produzidas especialmente para a exposição.

Outro destaque será a obra do artista francês Erwan Le Bourdonnec, com 81 metros de dimensão. Inspirado pela vista de seu apartamento na enseada de Botafogo, Erwan criou “Atlas das formas do céu”, uma instalação cromática branca e azul composta por 365 bambus que mostram a evolução dos tons de azul do céu e do mar.

A exposição acontece até 17 de dezembro e terá também uma programação de filmes relacionados ao tema com a co-curadoria da Galeria Superfície, de São Paulo, e do Festival do Rio. Os artistas que estarão na exposição são Amelia Toledo, Anna Helena Cazzani, Carmelo Arden Quin, Coletivo Muda, Eduardo Srur, Erwan le Bourdonnec, Gustavo Prado, Luiz Monken, Marcelo Jacome, Mariana Manhães, Maritza de Orleans e Bragança, Oskar Metsavaht, Paulo Nenflidio, Raul Mourão, Renata Adler, Thiago Toes, Xavier Veilhan, Zoe Dubus

Exibição de Filmes

1) Vermeluz, 1972 – 7’17’’
Álvaro de Sá, Flávio Diniz e Neide Sá

2) Lúzir-lúzir, 1972 – 3’10’’
Álvaro de Sá, Flávio Diniz e Neide Sá

3) Experiência 5, 1970 – 3’13’’
Frederico Marcos

4) Experiência 6, 1970-72 – 3’45’’
Frederico Marcos

5) The way things go, 1987 – 30′
Peter Fischli & David Weiss

6) O Circo de Calder, 1961
Alexander Calder

Via Sopa Cultural

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