Bienal de Cingapura convoca quatro curadores para a edição de 2022, que evitará a “preocupação convencional com o visual”
A Bienal de Cingapura, uma das principais bienais da Ásia, revelou as quatro curadoras que organizarão a edição do próximo ano: Binna Choi, Nida Ghouse, June Yap e Ala Younis. Sua bienal acontecerá de 18 de outubro de 2022 a 19 de março de 2023, e estará em exibição em vários locais em Cingapura.
Binna Choi é sul-coreana, diretora do Casco Art Institute de Utrecht; a indiana Nida Ghouse, residente em Berlim, é escritora e curadora; Ala Younis, de Amã (Jordânia) é uma artista e curadora nascida no Kuwait; e June Yap, natural de Cingapura, diretora de curadoria, coleções e programas do SAM, chefiará o evento.
In The Skin of a Tiger: Monument to What We Want (Tugu Kita) de Sharon Chin na Bienal de Cingapura de 2019
Nenhum tema foi anunciado para a Bienal, mas as diretoras divulgaram uma declaração conjunta na qual observaram: “Embora a região do Sudeste Asiático continue sendo o contexto imediato da Bienal de Cingapura, esta edição viajará por terrenos desconhecidos e além da geografia em si. Na tentativa de apreender e lidar com questões urgentes para a humanidade, a Bienal irá conceber formas de se relacionar com o público sem depender do espetáculo. Afastando-se da preocupação convencional com o visual, ele se deterá na interioridade, reunirá em torno de outros sentidos e sensibilidades. Artistas, curadores, pesquisadores e públicos serão convidados a imaginar as possibilidades de uma bienal, de arte e vida, e de ser”.
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Os organizadores da Bienal prometeram colaborações com artistas e coletivos locais, regionais e internacionais com o objetivo de engajar o público. Além disso, programas relacionados e encontros de arte acontecerão fora de Cingapura.
