Nova feira SP-Arte Rotas Brasileiras explora pluralidade artística brasileira

0

Com 70 galerias, Rotas Brasileiras abarca produção das cinco regiões, privilegia solos e projetos curados e investe na multiplicidade de linguagens artísticas

Rotas Brasileiras está chegando. De 24 a 28 de agosto, a nova feira da SP–Arte ocupa a ARCA, galpão de 9 mil metros quadrados localizado na Vila Leopoldina, com a participação de 70 expositores, entre galerias e projetos convidados que expandem a visão sobre o Brasil.

O projeto deriva da tradicional feira SP-Arte Foto, anteriormente dedicada à fotografia, que passa a abranger múltiplas linguagens artísticas, além do destaque aos grandes fotógrafos nacionais.

Com foco em projetos selecionados, sejam eles solos ou coletivos, a feira busca estreitar laços entre agentes das cinco regiões do país, valorizando a produção fotográfica e artística de todo o território nacional. Segundo Fernanda Feitosa, diretora da SP–Arte, “existe uma produção de altíssima qualidade que vem da Amazônia, do Vale do Jequitinhonha, de capitais e interiores em diferentes regiões a qual nem sempre temos acesso. Rotas Brasileiras é um convite a essa imersão”.

Francisco Brennand, “Bicho”, 1984, Cerâmica vitrificada, foto de Edouard Fraipont – Gomide&Co

Participam 70 expositores, entre galerias de arte e projetos convidados que costuram diferentes pontos de vista do Brasil. Para essa edição, a SP–Arte preocupou-se em trazer expositores de diferentes estados que se interessam em falar sobre os diferentes fazeres artísticos brasileiros, desfazendo fronteiras entre o erudito e o popular, o centro e a periferia, o comercial e o institucional e trazendo a cosmovisão de diferentes Brasis.

A partir da noção de projetos, parte das galerias traz solos de artistas, como Sebastião Salgado (Aimorés, 1944), pela Silvia Cintra + Box4, Siron Franco (Goiás, 1947), pela Paulo Darzé Galeria (BA), Brisa Noronha (Belo Horizonte, 1990), pela Sé Galeria (SP), Maria Lira Marques (Araçuaí, 1945) pela Rodrigo Ratton Galeria (MG), Washington da Selva (Carmo do Parnaíba, 1991) pela Samba (RJ), enquanto outras promovem diálogos entre dois ou mais artistas, como Ana Claudia Almeida (Rio de Janeiro, 1993) e Tatiana Chalhoub (Rio de Janeiro, 1987), pela Quadra (RJ); e Simone Cupello (Rio de Janeiro, 1962), Sergio Augusto Porto (Rio de Janeiro, 1946) e Bruno Cançado (Belo Horizonte, 1981), artistas que trabalham processos extraídos do universo da construção e arquitetura, pela Central (SP); e Marepe (Santo Antônio de Jesus, 1970) e Panmela Castro (Rio de Janeiro, 1981), pela Luisa Strina (SP).

“Trata-se de um espaço para descoberta de novos artistas, resgate de nomes históricos, e ampliação de conhecimento, com um olhar aberto e curioso sobre a produção artística do país”, sugere a diretora de novos negócios da SP–Arte, Tamara Brandt Perlman.

Share.

Leave A Reply