SP-Arte acontece até domingo com obras de Miró e artistas novos

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O maior evento voltado ao mercado de arte do país volta presencialmente ao Pavilhão da Bienal, com 133 galerias e espaço para coletivos e autônomos

A 18ª edição da feira reúne galerias de arte e design, editoras, revistas, museus e instituições no que é considerado um dos maiores eventos do mercado de arte do hemisfério Sul. Com direção geral de Fernanda Feitosa, a SP-Arte apresenta mais de 5 mil obras e 2 mil artistas do Brasil e do mundo, e acontece em São Paulo até domingo, dia 10 de abril.

O evento volta ao formato presencial para uma retomada que a fundadora da feira, Fernanda Feitosa, avalia como eufórica. “Saímos de um estado de letargia para estado de euforia”, diz. “Está uma animação. Acho que estamos vivendo um estado de euforia emocional e isso tem trazido uma grande alegria que está permeando os eventos, as aberturas, os trabalhos.”

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No primeiro dia, o público lotou  os três andares da Bienal e horas antes da feira começar, um comprador arrematou um quadro de Adriana Varejão, uma das artistas brasileiras mais badaladas da atualidade. O valor da venda não foi divulgado, mas alguns quadros da mesma coleção foram estimados em cerca de 5 milhões de reais.

Com o fim da pandemia, a aposta é de que colecionadores dispostos a investir voltem a aparecer.  Por isso, os galeristas apostaram alto. Quem explica é a diretora de Novos Negócios da feira, Tamara Perlman.

Nos estandes é possível encontrar desde obras do artista espanhol Joan Miró, vendida por mais de 10 milhões de reais, a artistas contemporâneos emergentes ligados a movimentos sociais como Aretha Sandick e Diambe da Silva, ambas vindas das periferias do Rio de Janeiro.

A feira vem consolidando seu papel de catalisador do mercado nacional das artes visuais e impulsionador da economia criativa da cidade. Neste ano, amplia seu alcance com a retomada de participações institucionais e a introdução de novo setor chamado  Radar SP–Arte, para a participação inédita de espaços autônomos e ONGs, além de uma exposição de artistas sem representação comercial com curadoria de Felipe Molitor.

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