National Gallery é o primeiro grande museu de arte a reabrir no Reino Unido

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Após 111 dias com as portas fechadas, a instituição voltará a receber visitantes a partir de 8 de julho

A decisão de reabertura do museu foi baseada em diretrizes do governo e segue um protocolo de segurança baseado nas melhores práticas adotadas por outras instituições que já superaram o lockdown causado pela pandemia.

Os curadores do museu transferiram as obras mais populares para salas maiores, se adaptando às medidas de distanciamento social. O museu também desenvolveu um mapa com três rotas que os visitantes podem percorrer pelas galerias, garantindo o fluxo adequado.

Os mapas serão disponibilizados para download antes da visita, que deverá ser previamente agendada, e oferecem ainda informações abrangentes sobre as obras de cada galeria.

A aclamada exposição “Titian: Love, Desire, Death”, fechada depois de apenas três dias de sua abertura, será retomada e prorrogada até 17 de janeiro de 2021. “Nicolaes Maes: Dutch Master of the Golden Age” também foi estendida até 20 de setembro de 2020.

Rotas artísticas

Os visitantes podem optar por qual rota explorar. As rotas B e C passam pelas galerias impressionistas e terminam nos banheiros, café, loja e saída.

  • Rota A:  passa por algumas das primeiros trabalhos da coleção, incluindo Botticelli, van Eyck, Leonardo, Memling, Michelangelo, Rafael, Piero e Uccello
  • Rota B: um passeio seguindo de Veneza ao interior da Inglaterra, incluindo trabalhos de artistas como Bronzino, Canaletto, Gainsborough, Hogarth, Holbein, Monet, Seurat, Turner e Van Gogh
  • Rota C: momentos dramáticos à luz de velas e cenas serenas do interior, com obras de artistas como Caravaggio, Rubens, Velázquez, Vermeer, Rembrandt, Monet, Seurat, Turner e Van Gogh

Outros destaques da reabertura:

Room 32: a maior e uma das salas mais visitadas, exibindo pinturas italianas do século XVII de artistas como Caravaggio, Artemisia e Orazio Gentileschi, Guido Reni e Guercino, será reaberta após um projeto de reforma de 21 meses, como “Julia and Hans Rausing Room”. Graças ao seu apoio, a Galeria restabeleceu o design decorativo de seu arquiteto original, Edward M Barry, substituiu o piso de madeira e os tecidos de parede e instalou um sistema de ar condicionado.

O recém-restaurado Retrato Equestre de Carlos I, de Van Dyck (c. 1637/8), voltará a ser exibido na Room 21, depois de mais de dois anos. Este trabalho monumental (medindo 367 × 292,1 cm) estava em restauração desde setembro de 2017.

Algumas obras novas e ambiciosas estão nas coleções holandesas e britânicas, incluindo duas obras de Turner (Dido building Carthage, 1815; Sun rising through Vapour, b.1807) exibidas em conjunto com A Seaport (1644) e The Mill (1648), de Claude – respeitando a vontade de Turner – transferidas da Room 15 para o cenário dramático das Barry Rooms.

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