Antiga loja de departamento em Nova York vai abrigar novo centro de arte

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A Art House terá cinco andares destinados a receber 60 galerias, em um modelo semelhante ao Cromwell Place de Londres

A Art House, novo espaço híbrido de exposição de arte que pretende oferecer uma solução flexível para as galerias de arte, tem sua inauguração programada para novembro, em Nova York. O projeto ocupará a antiga loja principal da Barney’s, na Madison Avenue, oferecendo um espaço de exposição para galerias localizadas em outras cidades e países ao redor do mundo.

O empreendimento, uma reviravolta no modelo da feira de arte, foi criado pela equipe por trás da TEFAF de Nova York – Michael Plummer e Jeff Rabin (Artvest) e Geoff Fox (Touchstone Event Management), seguindo um espaço semelhante lançado em Londres.

Michael Plummer e Jeff Rabin, cofundadores da Artvest Partners, ao lado de Geoff Fox, da Touchstone Event Management

Michael Plummer e Jeff Rabin, cofundadores da Artvest Partners, ao lado de Geoff Fox, da Touchstone Event Management

A partir de 4 de novembro, a Art House receberá 60 expositores, com vitrines organizadas em torno de um tema comum. A lista dos participantes ainda não foi anunciada. Além de espaços de exposição, o centro terá escritórios e salas de exibição em estilo de salão, o que permitirá que os galeristas hospedem a programação durante todo o ano em um estilo “à la carte”, disse Rabin.

Os fundadores planejam hospedar outro evento com várias galerias em maio de 2022, imitando as temporadas de antes da pandemia, que antecediam a Tefaf de Nova York e os principais leilões da cidade.  O local procura abranger todos as esferas do mercado de arte, desde pequenos e mega negociantes às principais casas de leilão como Sotheby’s e Christie’s, enquanto busca compradores em todas as categorias de arte, de antiguidades ao ultracontemporâneo.

A pandemia deixou marcas no mercado de arte, especialmente nas grandes feiras, não podem voltar às suas grandes escalas e permanecem limitadas pelas restrições às viagens internacionais. “A comunidade agora está mais interessada em feiras ou locais de exibição com curadorias cuidadosas e selecionadas”, disse Plummer.

A Art House deverá proporcionar algo semelhante às feiras de arte, com programação pública e espaços para entreter seus principais clientes, apoiados por uma plataforma online. O local incluirá um clube de membros, alojado no Fred’s, antigo restaurante da Barney’s. A Art House também hospedará exposições pop-up.

Os fundadores do empreendimento a comparam com o recém-criado Cromwell Place de Londres – um centro de galerias voltado para membros onde revendedores e colecionadores executam suas operações.

Plummer e Rabin consideraram as tendências do mercado ao conceber a Art House. Galeristas mais jovens e revendedores especializados em nichos têm sido atores vitais. Esse grupo, segundo Plummer, tende a se perder em uma economia de feira de arte que está fortemente focada em fornecedores de arte do século 20 ao 21. “O modelo atende a uma gama mais ampla de mercado”, disse Rabin. “Isso realmente significa um rejuvenescimento da pegada artística da cidade.”

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