Galeria Pilar apresenta individuais de Maurício Adinolfi e Chico Togni

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Obra da série Mangue, de Maurício Adinolfi

A Galeria Pilar encerra o ano com duas exposições simultâneas dos artistas Maurício Adinolfi e Chico Togni, que são inauguradas na quinta-feira 11/12/14, às 19h, e ficam em cartaz até 13/02/15. No período das festas, a galeria fica fechada entre 23/12/14 e 12/01/15.

Intitulada “Mangue”, a nova exposição de Maurício Adinolfi apresenta seis pinturas, realizadas em três anos de trabalho – obedecendo um tempo específico de secagem e sobreposições. São pinturas pratas monocromáticas, de camadas densas e grandes formatos, com uma estrutura de metal acoplada, tornando a obra um objeto de caráter industrial. O brilho metálico da tinta prata impede que vejamos plenamente a representação. Por meio de um jogo entre fosco e brilhante, Adinolfi produz luz e sombra. Essas novas pinturas guardam relação com uma série de intervenções que o artista realizou em regiões litorâneas de rio e mar. Reunem um estudo da flora nativa, primitiva dos mangues e serras tropicais e apresentam o resíduo das transformações e destruições devido à ação humana. São pinturas construídas em camadas e velaturas sobre óleo, pigmento prata, laca e verniz. O texto de apresentação da exposição é do artista e pesquisador José Spaniol.

Os trabalhos presentes na exposição “O Avião não dá Marcha Ré” são construções em papelão, massa de papelão e cola, materiais encontrados, tinta, sucata, lixo e poliuretano expandido. Por vezes são todos pintados ou mais regulares em uma tentativa de acabamento da somatória caótica de coisas, por outras são experimentações com a massa de papelão e lixo, onde o miolo aparente entrega a fórmula da estranha combinação de materiais que sofrivelmente se agregam em um objeto sólido.

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