Pavilhão da Bienal recebe “Vento”, primeira exposição presencial desde março

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Mostra antecede exposição principal da 34ª Bienal, que foi adiada para setembro de 2021

Enquanto as instituições culturais em partes do Brasil começam a reabrir, a Fundação Bienal de São Paulo anunciou uma nova exposição presencial em novembro, associada à mostra da bienal, que foi adiada para o próximo ano.

A nova exposição, intitulada “Vento”, vai acontecer de 14 de novembro a 13 de dezembro na tradicional casa da bienal, o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. A exposição será gratuita para o público, mas requer que os visitantes reservem os bilhetes com antecedência.

“Vento” vai contar com um grupo de 21 artistas, incluindo 10 artistas entraram recentemente para a mostra principal da bienal. São estes, Alice Shintani, Ana Adamović, Eleonore Koch, Gala Porras-Kim, Jacqueline Nova, Koki Tanaka, Luisa Cunha, Melvin Moti, Musa Michelle Mattiuzzi e Paulo Nazareth, que farão uma apresentação em stream no pavilhão no dia 13 de novembro. Os demais artistas da mostra são Antonio Dias, Deana Lawson, Joan Jonas, León Ferrari, Jaider Esbell, Regina Silveira e Ximena Garrido-Lecca.

Obra 'O Abraço' (1981/2020) da artista Regina Silveira estará na mostra 'Vento', da 34ª Bienal de SP — Foto: Divulgação/34ª Bienal de SP

Obra ‘O Abraço’ (1981/2020) da artista Regina Silveira estará na mostra ‘Vento’, da 34ª Bienal de SP — Foto: Divulgação/34ª Bienal de SP

Jacopo Crivelli Visconti, o curador, mencionou em nota: “Esta mostra funciona como índice desta edição da Bienal, na medida em que aponta alguns dos temas que serão ampliados na mostra de setembro de 2021, e ao mesmo tempo, refere-se ao que já aconteceu, assim como o índice constitui, na semiótica, um rastro ”.

Desde que a pandemia forçou o mundo ao lockdown, Visconti e a sua equipe curatorial têm ampliado as ofertas online. Na sexta-feira, também anunciaram mais seis artistas que participam de uma iniciativa digital relacionada à mostra, intitulada “A Bienal tá on”. São estes Jaune Quick-to-see, Lydia Ourahmane, Naomi Rincon Gallardo, Sebastián Calfuqueo Aliste, Sung Tieu e Uýra Sodoma.

No início deste mês, museus paulistas, como a Pinacoteca e o Museu de Arte de São Paulo (MASP), começaram a reabrir as suas portas ao público com uma lotação reduzida.



José Olympio Pereira, colecionador do Top 200 da ARTnews e presidente da fundação da bienal, afirmou em nota: “A Bienal desempenha um papel importante na vida cultural da cidade de São Paulo. Agora realizamos esta exposição e a reabrimos o Pavilhão com o mesmo intuito – o de criar oportunidades para estarmos juntos, de forma segura, em torno de obras que nos possam ajudar a processar, individual e colectivamente, o momento único que vivemos”.

A 34ª edição da Bienal de SP recebe o nome de “Faz escuro mas eu canto”, um verso do poeta amazonense Thiago de Mello. A mostra principal está prevista para acontecer entre 4 de setembro e 5 de dezembro de 2021.

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