Quais são as exposições de arte contemporânea, moderna e pós-impressionista mais visitadas de 2019?

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Jean-Michel Basquiat atraiu grandes multidões em Paris, enquanto entre os modernos e pós-impressionistas figuram nomes onipresentes

O Centro Cultural Banco do Brasil tem marcado seu espaço nesta categoria e, em 2019, a exposição de Ai Weiwei deu à instituição seu primeiro topo do ranking desde 2016. Ainda que a exposição tenha tido entrada gratuita e horário de funcionamento prolongado (das 9h às 21h), reunir mais de 9.000 visitantes diários para uma mostra de Ai é um número notável.

Cinco outras exposições gratuitas atestaram seu poder de apresentar ao público artistas menos celebrados do que Ai, como Tiffany Chung e Trevor Paglen. Mas entre os Top 10 estão apenas quatro instituições diferentes, com o Mori Art Museum de Tóquio obtendo grandes ganhos: apenas uma das mostras da instituição ficou entre os dez primeiros no ano passado.

Talvez o número de destaque seja o total de 676.503 visitantes que pagaram para ver Jean-Michel Basquiat na Fundação Louis Vuitton, em Paris. Notavelmente, isso é quase 2.000 a mais por dia do que a exposição gratuita do trabalho do artista americano no Rio de Janeiro.

The Dance of Life (1925), Edvard Munch. A exposição do artista em Tóquio atraiu uma média de 8,931 visitantes diários

The Dance of Life (1925), Edvard Munch. A exposição do artista em Tóquio atraiu uma média de 8,931 visitantes diários

Top 10 das exposições Pós-Impressionistas e Modernas

Grandes nomes como Munch, Klimt e Van Gogh dominam o ranking, mas alguns artistas menos conhecidos se saíram surpreendentemente bem.

O ranking de 2019 reflete o apetite regular dos frequentadores de museus em pagar para ver artistas do sexo masculino no coração do cânone histórico da arte: apenas uma exposição do Top 10 era gratuita e os nomes são os de costume, incluindo os onipresentes Edvard Munch e Vincent Van Gogh.

De fato, é preciso chegar à 13ª exposição mais popular desta categoria para encontrar uma artista feminina, a brasileira Tarsila do Amaral. Apesar da aclamação e surpresa de seu sucesso, a exposição Hilma af Klint, no Solomon R. Guggenheim, alcançou apenas o 18º lugar – o sexto maior número de visitantes no geral (663.849 no total; 3.458 diários).

Mas há algumas surpresas neste Top 10: dois artistas autodidatas, o pintor afro-americano Bill Traylor e o artista folclórico georgiano Niko Pirosmani. É notável que a arte figurativa pareça se sobrepor à abstração: Munch, Gustav Klimt, Egon Schiele, Van Gogh e Traynor formam ocupam os cinco primeiros, com Vasarely, Joan Miró e Lucio Fontana logo abaixo deles.

Via The Art Newspaper

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