Art Basel Cities anuncia programação em Buenos Aires

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Sob o tema “Hopscotch” – como a brincadeira infantil “amarelinha” – o programa irá pular de atração em atração pela cidade, com uma programação de arte pública exclusiva e interativa

Mais de dois anos depois que a Art Basel anunciou que iria se associar a vários centros urbanos de todo o mundo para desenvolver programação cultural, a gigante das feiras de arte anunciou os detalhes de sua primeira colaboração.

Buenos Aires é a primeira cidade do mundo escolhida pela organização suíça de arte, para implementar sua nova iniciativa “Art Basel Cities“, um programa que incentiva o trabalho entre cidades e governos para promover e expandir o desenvolvimento da arte.

A diretora da High Line, Cecilia Alemani, organizará o programa, que deve acontecer entre os dias 6 e 12 de setembro em Buenos Aires. O princípio organizador do evento é ecoado no título do programa “hopscotch” – uma referência ao romance de mesmo nome do escritor argentino Julio Cortázar, que pode ser lido do começo ao fim. Ou, como o título sugere (como a brincadeira infantil “amarelinha”), saltando de um capítulo aleatório para outro.

“O programa de arte pública ‘pula’ pela cidade, moldando possíveis jornadas e diferentes caminhos pelo espaço urbano, criando conexões inesperadas entre lugares e obras de arte”, diz o comunicado de imprensa. “Através desta exploração da cidade, o público local e os visitantes internacionais descobrirão lugares nunca antes vistos, além de marcos esquecidos que receberão obras de arte realizadas especificamente para a Art Basel Cities Week”.

A seleção de artistas locais inclui Eduardo Basualdo, Gabriel Chaile, Leandro Katz, Luciana Lamothe, Eduardo Minar, Eduardo Navarro, Mika Rottenberg, Mariela Scafati e Vivian Suter (atualmente residente na Guatemala). A presença internacional convoca Pía Camil (México), Alex Da Corte, David Horvitz, Barbara Kruger (EUA), o cinema experimental do recentemente falecido Stan VanDerBeek e o polêmico artista italiano Maurizio Cattelan.

Os trabalhos comissionados variam de performance à instalações, até projetos interativos. Cattelan, por exemplo, fará uma intervenção na qual centenas de artistas, profissionais e amadores, projetarão lápides para pessoas que ainda estão vivas – e então Cattelan as instalará em um cemitério pop-up.

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