Alexander Calder, Móbile Amarelo, Preto, Vermelho e Branco, s.d.; Metal pintado; doação MAMSP
Uma visita ao Museu pode ser uma experiência criativa, que vai além da simples observação das obras de arte. É isso que pretende mostrar a exposição “Escultura Aventura – Arte que (quase) se move“, em cartaz no Museu de Arte Contemporânea da USP a partir de hoje. A ideia da curadora Katia Canton, docente do Museu, foi criar uma exposição lúdica pensada para grupos de escolas e famílias -crianças e adultos – que ali podem interagir e complementar seus conhecimentos.
O título da mostra alude à aventura que o visitante vai encontrar, como uma experiência divertida e curiosa, que envolve o ver (esculturas) e o ler (legendas e textos), presentes na exposição, assim como também o imaginar e o inventar, com o escrever (frases e poemas) e o desenhar (projetos de novas esculturas), usando para isso a mesa-ateliê instalada no próprio espaço.
Umberto Boccioni, "Formas Únicas da Continuidade no Espaço", 1913, bronze, doação MAMSP; Barrão, "Escada II", 1992, escada de alumínio e carrinhos de brinquedo, doação artista
Ao mesmo tempo em que proporciona essa relação criativa, divertida e íntima com a arte, a exposição também oferece uma coleção das mais importantes esculturas que compõem o acervo do MAC USP. Os visitantes terão a chance de ver de perto obras de Umberto Boccioni, Alexander Calder, Jesús Rafael Soto, Waldemar Cordeiro, Mary Vieira, Franz Weissmann, Barrão, José Carratu e Luiz Hermano.
Em comum, as obras despertam a sensação de movimento. “A partir do móbile de Calder, passando por um homem prestes a marchar em Formas Únicas da Continuidade no Espaço, de Umberto Boccioni, chegando numa mala (de José Carratu), numa escada apoiada com carrinhos (de Barrão) e num pião (de Luiz Hermano), o espaço parece querer se mexer”, adianta a curadora.
Escultura Aventura – Arte que (quase) se move
de 5 de julho a 29 de janeiro de 2012, no MAC USP
Rua da Praça do Relógio, 160 – Cidade Universitária – São Paulo/SP
