Regina Silveira realiza obra inédita

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Artista inaugura o Espaço Cultural do Hospital Edmundo Vasconcelos com obra ‘site specific’realizada a partir de adesivos em tons de azul vazados com a palavra ‘luz’.


Detalhe da instalação de Regina Silveira

A inauguração acontece hoje, às 19hs, com a apresentação de “Glossário”, obra inédita da artista brasileira Regina Silveira. Organizada pelas curadoras Paula Amaral e Rejane Cintrão, a exibição se inscreve no Programa Bem Viver do hospital, que visa promover uma convivência mais próxima e afetiva entre os mais de 8 mil usuários diários da instituição.

Intitulada Glossário, a instalação site specific é realizada a partir do revestimento dos vidros da área de convivência do hospital com adesivos translúcidos em diferentes tons de azul com a palavra ‘luz’ vazada, escrita em diferentes tipologias.  Com a realização desta obra, a artista dá continuidade a sua pesquisa poética, que se vale da tecnologia como ferramenta de criação e exploração de imagens e também dos duplos: luz e sombra, real e representação, verso e reverso.

“Criei este trabalho a partir da junção aleatória de tipologias diversificadas que escrevem a palavra ‘luz’ – recortada e vazada em materiais transparentes e coloridos. A intenção de Glossário é compor uma espécie de vitral instável, em termos de cor-luz, efeitos e reflexos”, explica a artista.

Regina Silveira (Porto Alegre, RS, 1939)
Regina Silveira (Porto Alegre, 1939). Artista e docente, a artista obteve o grau de Doutora em Arte na ECA-USP em 1984, onde lecionou e orientou projetos, entre 1974 e 2000. Dos anos 60 ao presente exibe sua obra em numerosas individuais e coletivas selecionadas, no Brasil e no exterior. Participou das Bienais de Havana (1984), São Paulo (1981, 1983 e 1998),  Mercosul (2001) e Taipei (2006). Teve Bolsa de Pesquisa da FAPESP (1984-1989) e foi bolsista das Fundações Guggenheim (1991), Pollock Krasner (1993) e Fulbright (1994). Suas exposições individuais mais recentes no exterior foram Tropel Reversed, no Koege Kunst Museum, na Dinamarca (2009) e Octopus, na Alexander Gray Associates Gallery, em New York (2009). No Brasil, realizou Linha de Sombra, no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, em 2009.  Entre as coletivas mais recentes estão Philagraphika (2010), em Philadelphia, USA. Recebeu o Prêmio Sergio Motta para Arte e Tecnologia (2000), o Prêmio Bravo Prime de Artes Plásticas (2008) e o Prêmio de Artes para Pintura/Vida e Obra, da Fundação Bunge (2009). Mais informações em: http://www.reginasilveira.com/

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