Ícone de Nova York, Kasmin Gallery fecha as portas e será substituída pela Olney Gleason, liderada por dois de seus principais executivos.

A cena artística de Nova York se despede de um de seus nomes mais emblemáticos: a Kasmin Gallery, fundada em 1989 no SoHo e estabelecida como referência na cena cultural da cidade. Após 35 anos de atuação e um histórico de representar desde mestres surrealistas até artistas contemporâneos, a galeria encerrará suas atividades para dar lugar a um novo projeto, a Olney Gleason.

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O empreendimento será liderado por Nick Olney, presidente da Kasmin desde 2020, e Eric Gleason, que ingressou como diretor em 2013 e, desde 2022, comandava a equipe de vendas. A transição, fruto de anos de planejamento e de conversas com o fundador Paul Kasmin antes de seu falecimento em 2020, contou com o consenso de seu espólio.

Com abertura prevista para o outono, em um espaço no bairro de Chelsea, a Olney Gleason representará aproximadamente 25 artistas e espólios – cerca de 80% incorporados à Kasmin nos últimos cinco anos. Entre eles, nomes reconhecidos como Walton Ford, Leonor Fini e o espólio de Jackson Pollock, além de artistas contemporâneos como Diana al-Hadid, Ali Banisadr e vanessa german.

Em comunicado, Eric Gleason afirmou que o momento representa uma oportunidade única no mercado, com foco renovado em programação cuidadosa e em um modelo centrado no artista. A proposta é estabelecer a galeria como referência para uma nova geração de colecionadores, negociantes e artistas, ajudando a definir valores e práticas para o futuro do setor.

Detalhes sobre exposições inaugurais e programação oficial serão divulgados em setembro, marcando a nova etapa de um legado que ajudou a moldar o cenário artístico nova-iorquino nas últimas décadas.

Fonte: Ocula Magazine