Este, que é um dos mais maiores prêmios da arte, vai contemplar quatro artistas com um valor equivalente a US$ 137 mil
O Praemium Imperiale da Japan Art Association, um dos maiores prêmios de arte do mundo, foi concedido este ano ao escultor James Turrell e ao fotógrafo Sebastião Salgado. Ambos levarão para casa 15 milhões de ienes, ou cerca de US $ 137.000, cada.
Turrell é reconhecido por suas grandes instalações que fazem uso de elegantes jogos de luz. Em 2013, por exemplo, ele transformou o Museu Guggenheim em Nova York com sua monumental instalação Aten Reign. Desde a década de 1970, Turrell vem trabalhando na construção de sua maior peça até hoje na Roden Crater, no norte do Arizona, ainda não inaugurada.
Fotografia de Sebastião Salgado. Bela Yawanawá, da aldeia de Mutum. Território Indígena Rio Gregório, Estado do Acre, Brasil, 2016
O fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado também foi um dos quatro vencedores do prêmio. Ele é conhecido por suas fotografias em preto e branco que tentam visualizar as mudanças climáticas, muitas vezes retratando lugares, espécies e povos que estão sendo rapidamente impactados pelo aquecimento global. As séries anteriores se concentraram em poços de petróleo no Kuwait, trabalhadores do café em todo o mundo e na região amazônica brasileira.
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Salgado recebeu o prêmio de pintura e Turrell recebeu o prêmio de escultura. Também receberam o Praemium Imperiale deste ano o arquiteto Glenn Murcutt e o violoncelista Yo-Yo Ma, nas categorias arquitetura e música, respectivamente.
Os prêmios de teatro e cinema não foi concedidos este ano. “Devido ao impacto da pandemia de coronavírus, vários candidatos não conseguiram cumprir os requisitos para o prêmio”, divulgou a associação, justificando sua postura de não nomear os vencedores destas categorias.
Nomes como Mona Hatoum, Cindy Sherman, Martin Scorsese e o arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha já levaram o prêmio em categorias distintas nas edições anteriores.
