De divertidas à políticas, há 80 opções de obras a serem escolhidas, de artistas como Nick Cave, Mona Hatoum e Wang Sishun
O parque elevado High Line de Nova York está convidando o público a avaliar 80 propostas de obras de arte a serem instaladas em seu espaço em 2022 e 2024. A High Line Art – organização sem fins lucrativos que encomenda arte pública para exibição em todo o parque – lançou uma plataforma com as propostas dos artistas, onde o público pode deixar comentários.
As duas obras escolhidas ocuparão o High Line Plinth, um destino de referência para a arte pública, projetado como o ponto focal do Spur, a seção mais recente do High Line. Ao contrário da maioria das seções do parque, o Spur é concebido como um espaço de encontro natural, onde o Plinth serve como âncora e centro desta piazza, criando um diálogo com os arranha-céus e vistas deslumbrantes dos arredores imediatos. O Plinth está localizado na High Line, na 30th Street com a 10th Avenue, e é visível da rua.
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O feedback do público terá algum peso no processo de seleção, mas a decisão final ainda caberá a Cecilia Alemani, diretora e curadora-chefe da High Line Art, e sua equipe.
Alemani disse ao The Art Newspaper que este é “um momento estimulante e desafiador para pensar sobre o papel que a arte pública desempenha em nossas cidades e em nossas vidas”. Ela também observou que os espaços de arte pública têm uma responsabilidade cada vez maior em facilitar as discussões sobre nossa sociedade.
Os artistas vêm de 40 países e de todos os cantos dos Estados Unidos, segundo a High Line Art. Suas propostas variam de sombrias e políticas à lúdicas e caricaturadas.
Entre eles, estão nomes consagrados como Nick Cave, Mona Hatoum e Alfredo Jaar, e emergentes como Rafa Esparza e Kapwani Kiwanga. As obras de arte propostas cobrem uma ampla gama de trabalhos escultóricos, que vão desde uma vitrine em grande escala e cerâmicas tradicionais, até um QR-Code gigante esculpido, que pode ser digitalizado pelos smartphones.
A obra inaugural High Line Plinth, instalada em junho de 2019 e programada para permanecer até o próximo mês, é Brick House (2019), uma escultura de bronze de Simone Leigh.
![Mary Sibande, renderização de Old Wars are Out and a New Reason of Humanity is In](https://d7hftxdivxxvm.cloudfront.net/?resize_to=width&src=https%3A%2F%2Fartsy-media-uploads.s3.amazonaws.com%2FFtyQmakKQRKK0jZEIkkELw%252Fplinth-prop-sibande.jpg&width=1200&quality=80)
Mary Sibande, renderização de “Old Wars are Out and a New Reason of Humanity is In“
![Banu Cennetoğlu, renderização de "right?"](https://d7hftxdivxxvm.cloudfront.net/?resize_to=width&src=https%3A%2F%2Fartsy-media-uploads.s3.amazonaws.com%2FloSHZIpSG32bnGTz_fNSfA%252Fplinth-prop-cennetoglu.jpg&width=1200&quality=80)
Banu Cennetoğlu, renderização de “right?”
![Alfredo Jaar, renderização de “When the Music Stops”](https://i1.wp.com/hyperallergic.com/wp-content/uploads/2020/08/JAAR-01-720x575.jpg?resize=702%2C561&ssl=1)
Alfredo Jaar, renderização de “When the Music Stops”