Bienal Internacional de Curitiba ocupa 100 espaços diferentes na cidade

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Sob o título “Antípodas – Diverso e Reverso”, o evento estende sua programação até 25 de fevereiro do próximo ano

Considerada como um dos maiores eventos de arte da América Latina, a Bienal de Curitiba reúne este ano obras de 425 artistas nacionais e internacionais, espalhadas em 100 espaços diferentes da capital paranaense. Um deles é o museu Oscar Niemeyer (MON) que, de 12 salas, tem seis dedicadas à Bienal. A expectativa é que, até fevereiro, cerca de 1 milhão de visitantes passem por lá. Neste ano, uma das grandes atrações é o país homenageado, a China, que trouxe ao Brasil 238 obras de seus artistas.

Confira a lista dos artistas participantes

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, elogiou o evento. “É uma produção muito potente e intensa, não só dos chineses, mas de todos os artistas. É uma produção de grande qualidade”. Segundo ele, a Bienal ” permite ter acesso a um panorama de arte contemporânea chinesa. É uma chance que deve ser aproveitada. O público terá uma experiência fascinante”.

Fotografia de Clara Fernandes Foto: Clara Fernandes / Divulgação

Fotografia de Clara Fernandes
Foto: Clara Fernandes / Divulgação

Para Tício Escolbar, um dos fundadores da Bienal e curador desta edição, afirmou observar o crescimento e a maior complexidade desta edição. “É uma bienal que tem Curitiba como efeito e cenário, é uma bienalização de Curitiba”, explicou.

O curador contou ainda que a Bienal envolve diversas atividades, como as educativas, e que isso representa uma de suas maiores riquezas. O tema escolhido “Antípodas, excesso de imagem”, faz referência, segundo ele, a dois polos extremos: China e Brasil. “Ela mostra a diversidade, a oposição entre diversos mundos e a possibilidade de conexão”, contou.

Chen Wenling (Foto: divulgação)

Chen Wenling (Foto: divulgação)

O artista argentino Alfi Vivern é um dos que participa da Bienal. “Para mim, é uma grande alegria estar aqui, por ser uma mostra tão importante”, disse. “A minha obra foi toda feita em cima da antípoda Brasil-China, em cima do oposto entre alegria e tragédia dentro de um ovo, que simboliza, para mim, a China”, adiantou.

A Bienal de Curitiba em Florianópolis (SC) ocupará dois espaços. O eventos também se espalha por Buenos Aires e Mar del Plata, na Argentina, e em Assunção, no Paraguai. E por fim, haverá uma programação itinerante que levará atividades da Bienal a outras 12 cidades brasileiras.

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