SP-Arte chega a sua 13ª edição com galerias internacionais e novidades

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A feira internacional de arte de São Paulo tem seu lugar de destaque no calendário das artes e agita a cidade com mais de uma centena de eventos paralelos

Entre os dias 6 e 9 de abril, o Pavilhão da Bienal recebe a 13ª edição da SP-Arte, feira de arte já tradicional no calendário internacional. Este ano, o evento reúne 134 galerias de arte moderna e contemporânea e 25 de design, originárias de 12 países. Nomes como David Zwirner, Marian Goodman e Alexander Gray, Lisson, Stephen Friedman e White Cube marcam presença mais uma vez. Entre as 20 galerias estreantes, está a japonesa Taka Ishii, a KOW (Berlim) e a Cheim&Read (Nova York).

Leia mais: Gallery Night agita as noites que antecedem a SP-Arte 2017

Além dos estandes, onde será possível negociar obras de todas as faixas de preço, a SP-Arte ainda conta com uma extensa programação de palestras, lançamentos de livros, performances e um setor dedicado ao design e mobiliário.

Mario Cravo Neto, Vodoo Child I, 1989

Mario Cravo Neto, Vodoo Child I, 1989

Novidades: setor “Repertório”

Uma das novidades da feira é o setor “Repertório”, formado por 16 galerias estrangeiras e nacionais. A seleção respeita um recorte cronológico – os artistas escolhidos nasceram antes dos anos 1950, e as obras apresentadas foram produzidas até o final da década de 1980.

Entre os artistas estão Pino Pascali, ligado à Arte Povera; Richard Long, um dos mais importantes artistas ingleses da segunda metade do século XX; e Lothar Baumgarten, artista alemão com uma obra profundamente influenciada pela paisagem, história e cultura amazônica brasileira. Do Brasil, os destaques são o fotográfo baiano Mario Cravo Neto, falecido em 2009, Rubem Valentim e Guilherme Vaz, carioca e um dos pioneiros da arte conceitual e sonora.

Georg Baselitz, Sing Sang Zero, 2011. Galeria Thaddaeus Ropac

Georg Baselitz, Sing Sang Zero, 2011. Galeria Thaddaeus Ropac

A mostra integra a programação de eventos curados do Festival e está a cargo de Jacopo Crivelli Visconti.

Festival Internacional de Arte de São Paulo

Este ano, a feira inovou e adotou um novo sobrenome: Festival Internacional de arte de São Paulo. Isso porque, desde que foi criada, a SP-Arte tornou-se uma plataforma que se estende além dos limites do Pavilhão da Bienal.

Isso porque as galerias, museus e espaços culturais da cidade – de olho nos visitantes da feira – oferecem uma programação paralela que inclui abertura de exposições, performances, coquetéis, festas e outros eventos.

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