Lotes de arte latino-americana em alta nos leilões

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À medida que o interesse curatorial na arte latino-americana continua a crescer, as vendas recentes na categoria ultrapassaram totais impressionantes. “Hoje há mais interesse na arte contemporânea feita depois de 1950”, disse Axel Stein, chefe do departamento de arte latino-americano da Sotheby’s de Nova York. “Há também uma grande tendência de interesse pela abstração, especialmente por artistas do Brasil e da Venezuela”.

Obras desses artistas e muitos outros foram oferecidos nos leilões de arte do século XIX, colonial, moderna e contemporânea da América Latina, nos dias 22 e 23 de novembro. Um dos destaques foi “Sandías Y Naranja”, um óleo sobre tela de 1957 do artista mexicano Rufino Tamayo. Estimado entre US$ 1,2 e US$ 1,8 milhão, foi vendido por US$ 2.292.500. Cerca de 225 peças foram oferecidas nos dois dias de vendas, com um resultado final de US$ 21.047.375.

Nos mesmos dias, a Christie’s ofereceu sua seleção de arte latino-americana, totalizando US$ 22.761.500. As vendas foram impulsionadas por uma série de coleções particulares, incluindo a coletânea de um colecionador em Miami, cujo acervo de pinturas modernistas cubanas “representa a amplitude da evolução da pintura cubana”, segundo o chefe de departamento da casa, Virgilio Garza. Outros artistas oferecidos foram Sérgio de Camargo e Diego Rivera. “Nos Estados Unidos ultimamente, tem havido mais de uma abordagem focada para olhar o trabalho dos anos 60 e 70 em diante, como o Concretismo Brasileiro e artistas cinéticos”, disse Garza.

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