Christie’s anuncia o maior leilão de arte latino-americana já realizado

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Em novembro as casas de leilão de Nova York preparam suas vendas de arte latino-americana, com destaque para a Christie’s, que promete quebrar novos recordes

A casa de leilão de Nova York anunciou suas vendas de arte latino-americana, que serão realizadas nos dias 22 e 23 de novembro, além de suas vendas online que acontecerão entre 16 de novembro e 1 de dezembro. Combinados, os quase 300 lotes oferecidos devem atingir um montante de US$ 30 milhões, tornando esta a temporada mais valorizada do segmento pela Christie’s.

Destacam-se cinco notáveis coleções particulares, incluindo a coleção da Familia Lewin; “Cuba Moderna”, obras-primas de uma coleção provada; propriedades da coleção de Ruth e Jerome Siegel; propriedades da coleção de Marta e Placido Domingo; e propriedades da coleção Audain, de Vancouver. Os trabalhos permanecem em exposição entre 18 e 22 de novembro.

“Cuba Moderna” é uma coleção sem precedentes, com cerca de 40 obras que vao desde a vanguarda histórica até os mestres modernos, lideradas pela obra “Sur les traces (Transformation)” de Wifredo Lam, pintada em 1945 (estimativa entre US$ 2,5 e US$ 3,5 milhões) e “Pelea de Gallos” (1942) de Mariano Rodriguez (estimativa entre US$ 800 mil e US$ 1,2 milhão).

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Outros artistas consagrados destacam-se neste leilão. Da coleção da Família Lewin vem “Sandias” (1969), de Rufino Tamayo, com preço estimado entre US$ 1,2 e US$ ,8 milhão. Outra obra de Tamayo, vinda da coleção de Marta e Plácido Domingo, é “Tierra Quemada” (1951), estimada entre US$ 500 e US$ 700 mil. A obra “Ninã con Vestido Rosa” (1930), de Diego Rivera, vem da coleção Audain e tem preço inicial estimado entre US$ 500 e US$ 700 mil.

Fernando Botero tem mais de dez obras à venda, com destaque para sua pintura em grande formato chamada “A Family” (1997), com preço inicial estimado entre US$ 1,2 e US$ 1,8 milhão. Outros destaques são “Dar a la luz um mundo” (1960), de Matta, com preço estimado entre US$ 500 e US$ 700 mil; e “Porto f New York” (1923) de Joaquin Torres-Garcia, estimada entre US$ 300 e US$ 400 mil.

Entre os trabalhos contemporâneos destacam-se “Untitled (Relevo nº 325)”, executado em 1970 por Sergio Camargo (valor estimado entre US$ 1 e US$ 1,5 milhão); Untitled (2015) de Pablo Atchugarry (estimado entre US$ 150 e US$ 200 mil); e Deng Haag – Praha (1989) de Guillermo Kuitca (US$ 600 e US$ 800 mil).

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