Museo Nacional de Arte apresenta obras brasileiras da Coleção Fadel na Cidade do México

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Em cartaz até 28 de agosto, a exposição “Antropofagia y modernidade. Arte brasileño en la Colección Fadel. 1908-1979” ocupa o Museo Nacional de Arte reunindo mais de 150 obras da coleção de Hecilda e Sérgio Fadel, uma das mais importantes e completas da arte brasileira.

Com curadoria de Victoria Giraudo, a mostra oferece um panorama dos diferentes movimentos modernos ligados à construção cultural do Brasil, com uma seleção representativa do cenário de arte brasileira do século XX. São pinturas, instalações, obras gráficas e desenhos organizados cronologicamente em três módulos, que por sua vez são subdivididos tematicamente em núcleos distintos. A retrospectiva abrange o modernismo no Brasil, a relação entre as raízes indígenas e a modernização internacional, assim como a ruptura com o moderno, incluindo experiências da arte contemporânea.

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Entre os precursores do modernismo, estão obras de Castagneto Visconti e as primeiras peças abstratas de Belmiro de Almeida. O Modernismo está representado por obras de Vicente do Rego Monteiro, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Lasar Segall, Cícero Dias, Cândido Portinari, Emiliano Di Cavalcanti e Ismael Nery; juntam-se também gravuras expressionistas de Goeldi, as influencias de Art Deco de Antonio Gomide e peças de John Graz, além de esculturas de Victor Brecheret e Maria Martins.

A exposição inclui ainda peças representativas da abstração geométrica, concretismo e neoconcretismo, de artistas como Waldemar Cordeiro, Lothar Charoux, Anatol Wladislaw, Lygia Pape, Helio Oiticica e Lygia Clark. A partir da segunda geração da década de 1960, há trabalhos de artistas como Mira Schendel, Sergio Camargo, Waltercio Caldas e Wanda Pimentel, que refletem as grandes transformações sociopolíticas que aconteceram no Brasil.

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