TOP 10: artistas mulheres mais caras dos leilões

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No final do ano passado o portal Artnet publicou uma pesquisa com obras das artistas mulheres mais caras já vendidas em leilões. Embora tenha se passado poucos meses, o cenário já apresentou mudanças.

Agnes Martin e Frida Kahlo – que estabeleceu um novo recorde em vendas pela Christie’s no início de maio – são as novidades desta lista. Estas ascensões, no entanto, derrubaram Yayoi Kusama, que estava em 9º lugar na lista anterior.

Para compor este ranking, o site analisou sua base de dados com vendas em leilões nos últimos dez anos. Confira o novo TOP 10:

01 – Georgia O’Keeffe, US$ 44,4 milhões
A tela “Jimson Weed/White Flower No.1” (1932) foi arrematada por US$ 44,4 milhões na Sotheby’s em 2014 e permanece sendo a pintura mais cara criada por uma artista.

02 – Louise Bourgeois, US$28.2 milhões
Na sequencia, aparece a formidável Spider (1996) de Louise Bourgeois e seus quase três metros de altura, pulando do 5º lugar para o 2º, quando foi arrematada no leilão de arte pós-guerra da Christie’s em outubro do ano passado.

03 – Joan Mitchell, US$11.9 milhões
A expressionista abstrata Joan Mitchell mantem sua terceira colocação com a venda de “Untitled” (1960) na Christie’s, em 2014. A pintura superou a estimativa inicial de US$ 9 milhões. Quando a tela “Noon” (1969) de Mitchell foi arrematada por US$ 9,8 milhões este mês na venda de arte pós-guerra e contemporânea na Christie’s (superando a estimativa inicial entre US$ 5 e US 7 milhões), o mercado demonstrou que as apostas em seu trabalho ainda permanecem altas.

04 – Berthe Morisot, US$10.9 milhões
A mestre impressionista Berthe Morisot teve várias de suas obras atingirem altas somas em leilões, mas a maior foi alcançada em 2013 pela tela “Après le déjeuner” (1881). Dentro do seu movimento, no entanto, o trabalho está muito atrás de seu contemporâneo Pierre-Auguste Renoir, cuja “Bal du moulin de la Galette” (1876) foi levada para casa por US# 141,5 milhões em 1990.

05 – Natalia Sergeevna Goncharova, US$10.8 milhões
Como uma artista proeminente do movimento avant-garde russo, que reverberou na virada do século 20, Natalia Sergeevna Goncharova desfruta de um continuado sucesso no mercado de arte – como prova a venda de “Les fleurs” (1912) pela Christie’s de Londres em 2008 por quase US$ 11 milhões. Com suas “Espagnole” e ”Picking Apples” sendo vendidas por US$ 10,2 milhões e US$ 9,8 milhões respectivamente, Goncharova (que aparece com destaque na coleção de arte de Madonna) tem provado ser um sucesso consistente.

06 – Agnes Martin, US$10.7 milhões
No inicio deste mês Agnes Martin quebrou seu recorde com a venda de “Orange Grove” (1965) por US$ 10,7 milhões. Esta venda na Chistie’s arremessou Martin para a metade da lista, uma conquista impressionante considerando seu recorde anterior de US$ 6,5 milhões, quando a tela “The Beach” (1964) foi vendida pela Sotheby’s, em 2013.

07 – Cady Noland, US$9.7 milhões
Como a única artista ainda em atividade do ranking, Cady Noland mantém-se firme com a venda de “Bluewald” (1989). O trabalho, arrematado em maio de 2015 na Christie’s de Nova York, superou o recorde anterior da artista estabelecido por “Oozewald” (1989), com US$ 6,5 milhões, em 2011.

08 – Tamara de Lempicka, US$8.4 milhões
Taxada como a “primeira artista mulher a ser uma estrela”, Tamara de Lempicka é um hit recorrente em leilões. Seu maior sucesso em vendas veio com “Le rêve (Rafaëla sur fond vert)” (1927), vendida na Sotheby’s de Nova York em 2011 por US$ 8,4 milhões.

09 – Camille Claudel, US$8 milhões
Camille Claudel se junta à lista com a venda por US$ 8 milhões da obra “La valse” (primeira versão, 1893), na Sotheby’s de Londres em 2013.

10 – Frida Kahlo, US$8 milhões
“Dos desnudos em el Bosque (La Tierra Misma)” (1939), de Frida Kahlo, foi vendida pelo preço recorde de US$ 8 milhões na Christie’s recentemente. O recente sucesso de mercado de Drida vem como uma pequena surpresa desde que a artista vem se tornando o centro das atenções ao longo dos últimos anos. O conjunto de obras da artista é particularmente pequeno, o que torna as oportunidades de coleciona-las mais raras.

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