Adriana Varejão em individual na Lehmann Maupin de Nova York

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A partir de abril, a galeria nova iorquina vai apresentar sua sexta individual da brasileira Adriana Varejão. A exposição traz obras de suas duas séries mais recentes: “Kindred Spirits”, formada por 29 retratos da artista usando pinturas de rosto e ornamentações de tribos nativas mescladas com intervenções de artistas minimalistas e contemporâneos; e “Mimbres”, obras que fazem referência à cultura visual dos povos Mimbres, que habitavam o sudoeste americano no século 11. Juntos, estes trabalhos corroboram o interesse de longa data de Varejão pelos efeitos do colonialismo sobre a estética de identidade.

Esta exposição vem como uma continuação da individual da artista em 2015 no Dallas Contemporary, onde Varejão se voltou para a história da arte em busca de inspiração. Agora, reunindo obras destas duas séries, Adriana Varejão mostra como a abordagem dos povos nativos americanos sobre linhas, cores e formas influenciaram a arte do século 20, especialmente o Minimalismo. Ambos os corpos de trabalho tecem historias de tradições artísticas distintas para enfatizar a evolução constante e a troca de influências que moldam a cultura e a identidade.

Adriana Varejão e Pedro Alonzo recebem os visitantes na galeria no dia 22 de abril, a partir das 17hs, para um bate-papo com entrada gratuita e aberto ao público em geral.

A exposição permanece até 19 de junho. Em seguida, o trabalho de Varejão terá um destaque especial durante os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. A reprodução de sua obra “Celacanto produz maremoto”, que lembra azulejos portugueses e está exposta em Inhotim, vai revestir a fachada do Estádio Aquático, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca.

Estádio Aquático com a fachada revestida com uma obra de Adriana Varejão (Foto: Reprodução)

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