Gerhard Richter se junta a Baselitz e ameaça retirar suas obras emprestadas aos museus alemães

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Gerhard Richter também protestou contra a revisão da política alemã de proteção cultural

O artista contemporâneo mais importante da Alemanha, Gerhard Richter, é a estrela mais recente a criticar o planejamento do governo alemão e sua política de proteção cultural.

No domingo passado, Georg Baselitz tomou uma atitude radical e retirou todos os seus trabalhos, emprestados por longo prazo ou permanentemente, dos museus alemães. O ato foi um protesto contra os planos do governo de restringir as obras de arte consideradas “patrimônio cultural nacionalmente significativo” de serem exportadas.

Em entrevista ao jornal Dresdner Morgenpost, Richter ameaçou levar seus quadros “para fora dos museus e rapidamente colocá-los no mercado, à venda”, se a proposta for aprovada.

A revisão do governo alemão sobre a legislação de proteção cultural do país tem sido recebida com resistência pelos negociantes de arte, casas de leilão e colecionadores. A proposta do governo é a de que todos os artefatos culturais avaliados acima de € 150 mil ou com mais de 50 anos possuam uma licença para exportação.

Especialistas alemães temem que a lei provoque um êxodo em massa das obras de arte do país. Para Richter, trata-se de uma “violação da liberdade”. “Ninguém tem o direito de me dizer o que fazer com as minhas obras”, declarou o artista.

Com informações do The Art Newspaper e Artnet

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