As 10 mulheres artistas mais caras da história: recordes que moldam o mercado global

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Os recordes de 2025 reafirmam o avanço das mulheres artistas no mercado, com Frida Kahlo na liderança histórica.

A venda de El sueño (La cama) por US$ 54,7 milhões colocou novamente Frida Kahlo no topo da lista das mulheres artistas mais caras da história, marcando um salto significativo na valorização de obras produzidas por mulheres. Segundo a base de dados da Artnet, a última década tem visto recordes sucessivos, movidos por maior visibilidade institucional, narrativas consolidadas e uma reavaliação crítica de produções historicamente subestimadas.

A seguir, a lista completa das 10 mulheres artistas mais caras em leilão, com seus recordes atualizados:

Georgia O’Keeffe, Jimson Weed/White Flower No. 1 (1932). Courtesy of the Crystal Bridges Museum of American Art, Bentonville, Arkansas.

Georgia O’Keeffe, Jimson Weed/White Flower No. 1 (1932). Courtesy of the Crystal Bridges Museum of American Art, Bentonville, Arkansas.

As 10 mulheres artistas mais caras da história em leilões

1. Frida Kahlo
• Recorde: US$ 54,6 milhões
• Obra: El sueño (La cama) (1940)
• Casa/Data: Sotheby’s, 2025
Kahlo lidera a lista com uma obra marcada por simbolismo, autobiografia e forte demanda internacional.

2. Georgia O’Keeffe
• Recorde: US$ 44,4 milhões (US$ 61,1 milhões ajustados pela inflação)
• Obra: Jimson Weed/White Flower No. 1 (1932)
• Casa/Data: Sotheby’s, 2014
Um ícone do modernismo americano, com mercado estável e museus disputando seus raros florais monumentais.

3. Louise Bourgeois
• Recorde: US$ 32,8 milhões
• Obra: Spider (1996)
• Casa/Data: Sotheby’s, 2023
Uma das esculturas mais emblemáticas do século 20, consolidando sua presença como força monumental no mercado global.

Joan Mitchell, Untitled (ca. 1959). Courtesy of Christie’s Images, Ltd.

Joan Mitchell, Untitled (ca. 1959). Courtesy of Christie’s Images, Ltd.

4. Joan Mitchell
• Recorde: US$ 29,1 milhões
• Obra: Untitled (1959)
• Casa/Data: Christie’s, 2023
Mitchell representa o auge da abstração gestual, com demanda crescente em colecionadores americanos e europeus.

5. Leonora Carrington
• Recorde: US$ 28,4 milhões
• Obra: Les Distractions de Dagobert (1945)
• Casa/Data: Sotheby’s, 2024
O surrealismo de Carrington vive uma nova era, impulsionado por revisões críticas e disputas intensas em leilão.

Tamara de Lempicka, Portrait de Marjorie Ferry (1932). Sold for £16,280,000 at Christie’s London on January 5, 2020. Image courtesy Christie’s.

Tamara de Lempicka, Portrait de Marjorie Ferry (1932). Sold for £16,280,000 at Christie’s London on January 5, 2020. Image courtesy Christie’s.

6. Tamara de Lempicka
• Recorde: US$ 21,1 milhões
• Obra: Portrait de Marjorie Ferry (1932)
• Casa/Data: Christie’s, 2020
Nome essencial do Art Déco, com mercado cada vez mais competitivo e forte presença de colecionadores europeus.

7. Agnes Martin
• Recorde: US$ 18,7 milhões
• Obra: Grey Stone II (1961)
• Casa/Data: Sotheby’s, 2023
Seu minimalismo sensorial se tornou um ponto alto do pós-guerra, com oferta extremamente escassa.

8. Marlene Dumas
• Recorde: US$ 13,6 milhões
• Obra: Miss January (1997)
• Casa/Data: Christie’s, 2025
A artista sul-africana segue crescendo, especialmente após exposições internacionais e presença institucional ampliada.

9. Jenny Saville
• Recorde: US$ 12,4 milhões
• Obra: Propped (1992)
• Casa/Data: Sotheby’s, 2018
Figura central da YBA, sua obra figurativa monumental segue disputada por colecionadores globais.

10. Lee Krasner
• Recorde: US$ 11,6 milhões
• Obra: The Eye is the First Circle (1960)
• Casa/Data: Sotheby’s, 2019
Uma das grandes expressões do expressionismo abstrato, com recordes que refletem sua crescente reavaliação histórica.

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