O que o TEFAF 2016 Art Market Report nos diz sobre o ano de 2015?

Divulgado hoje o TEFAF 2016 Art Market Report, compilação anual de pesquisas e dados considerada o resumo mais abrangente do mercado de arte global, fundado pela economista cultural Clare McAndrew. O lançamento sempre coincide com a feira de arte TEFAF, que acontece em Maastricht, Holanda, todo mês de março. A edição deste ano será realizada entre os dias 11 e 20.

Usando os dados de negociadores, casas de leilões, colecionadores de arte e antiguidades, bancos de dados financeiros de arte e especialistas do mercado, McAndrew mapeia o crescimento do mercado internacional de arte ano a ano, analisando os desempenhos regionais e o impacto econômico que o mercado de arte gera sobre a economia global.

Segundo o relatório, o mercado global alcançou um total de vendas de US$ 63,8 bilhoes em 2015 – uma queda de 7% em relação ao período anterior, sendo o primeiro ano de declínio desde 2011. Curiosamente, o mercado dos Estados Unidos registrou um crescimento continuado, mantendo-se em primeiro lugar nas negociações mundiais, com um aumento de 4%. Enquanto isso, o mercado chinês experimentou um declínio de 23%; no Reino Unido, as vendas caíram em 9%.

O mercado permaneceu dominado pelos altos valores de venda. As obras vendidas por mais de US$ 1 milhão foram responsáveis por 57% do volume de vendas durante 2015, apesar de representarem menos de 1% de todas as transações. No geral, 90% das obras de leilões foram vendidas por preços inferiores a US$ 50 mil. As transações acima de US$ 10 milhões representam 28% dos valores totais, porém ínfimos 0,1% das transações. A maior parte das transações (46% dos valores e 41% das transações) é de arte pós-guerra e contemporânea, com o mercado de arte moderna seguindo em segundo lugar (30% dos valores e 27% do volume).

Clare McAndrew vai apresentar oficialmente o relatório no dia 11 de março, durante o Simpósio do Mercado de Arte da TEFAF, que este ano leva o título de “Informing The Art World – Speed, Needs & Globalisation”.

Com informações da TEFAF, Artnet e Art Market Monitor

Art Dubai chega a sua 10ª ediÇÃo e destaca a arte filipina em sua seÇÃo Marker

"Towards 1001 Isthuses" (2012), de Roberto "Bobby" Rodríguez Chabet (1937-2013), artista apresentado na seção Marker deste ano

Dubai se prepara para a 10ª edição de sua feira internacional de arte, uma das mais importantes do Oriente Médio, África e Sul da Ásia. A Art Dubai acontece entre os dias 16 e 19 de março e apresenta uma lista seleta de 94 galerias, provenientes de 40 países, divididas em três seções: Contemporary; Modern (dedicada aos mestres do Oriente Médio, África e Sul da Ásia); e Marker, seção com curadoria concentrada, a cada ano, em um tema ou localização particular.

Este ano a Marker volta seus olhares para as Filipinas, destacando a cena de arte dinâmica e independente de sua capital, Manila. A curadoria fica por conta de Ringo Bunoan e deve mostrar o trabalho de uma nova geração de artistas filipinos contemporâneos que contribuem com a cena artística local.
Ao longo dos últimos anos, a Art Dubai vem fomentando o crescimento da comunidade de arte contemporânea da região, tornando-se reconhecida como um dos pontos de encontro mais globalizados do mundo da arte hoje.

Com informações da Art Dubai e Blouin Artinfo

Esculturas de Yayoi Kusama anunciam a estreia da Bienal de Honolulu

Vista de “Footprints of Life”, de Yayoi Kusama, em Honolulu

Antecipando a Honolulu Biennial – que vai apresentar arte contemporânea local e do Indo-Pacífico – a Honolulu Biennial Foundation apresenta a partir desta semana a primeira exposição de Yayoi Kusama no Havaí. Trata-se de “Footprints of Life”, uma instalação composta por 15 peças de escultura gigante. A obra já foi apresentada anteriormente em 2011 na Aichi Triennial e no Taoyan Land Art Festival, em Taiwan, no mesmo ano.

Kusama também vai criar uma obra inédita, site-specific, para a Bienal de Honolulu. Organizada por Fumio Nanjo, diretor do Mori Art Museum de Tokyo, a bienal está programada para março de 2017 e deve incluir nomes como os havaianos “Les Filter Feeders” e o escultor Charlton Kupa’a Hee.

Sobre esta instalação, a artista japonesa disse ao NYT: “Espero, do fundo do coração, que meus trabalhos possam impressionar tantas pessoas quanto possível no Havaí e que possam tocar seus corações”. As esculturas permanecem em exposição até 13 de maio.

Com informações de Art Observed, The Art Newspapaer e The New York Times

ARTISTA DO MÊS

Anselm Kiefer Suas telas monumentais, muitas vezes cheias de confronto, de estilo quase depressivo e destrutivo, foram inovadoras em um momento em que a pintura era considerada praticamente morta. Seu trabalho é caracterizado pela... [Continue lendo]

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